quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Não me dês palavras

Não me dês palavras
Quant mais usadas
Mais gastas
Cansam-me, aborrecem-me
Doiem-me, essas concentrações de letras

Tira-me as palavras
As escritas e as faladas
Senão, creio não aguentar
O fardo do segredo
Que dói e se dói!
Por não to poder dizer,
Por não querer
Porque nos pode magoar.

Já agora, aproveita
e arranca-me a rima
(aquelas que mal faço)

Os teus olhos sufocam-me,
Apertam-me, mesmo, o peito.
Dói, dói e continua a doer...Deveras
Não me dês palavras
Não me ensines abcedários,
Essas coisas severas...



By: me num momento em que ninguém me lê. Estou frenética

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Vontade de te beijar


Tenho saudades dos beijos que não demos
Dos olhares que realmente existiram,
Não duram mais as conversas que tivemos
E os momentos de silêncio?
Esses, já lá não estão...

Não, não sei o que nos aconteceu,
O que em ti possa ter dado
E o que em mim não cresceu...

(ESTOU PARVA DE SAUDADES TUAS!)

Das palavras faço o que quero,
Da vida vou fazendo também,
De ti? De ti não sei
Mas parece-me, que é essa a razão
Pela qual sempre te amei.



(Escrito quinze minutos antes do teste de psicologia, enquanto revia as tópicas de Freud)




sábado, fevereiro 10, 2007



Comeste o que te deixei?
Comeste aquillo que com tanto trabalho te deixei?
Mas comeste ou não as migalhas que te dei? É que já não havia pão...
Comi-o e só restou o saco...
As migalhas foram o máximo que consegui,
Por mais que tentasse só nasciam migalhas...