segunda-feira, agosto 31, 2009

Tu sabes, e se por acaso te esqueceres lembrar-te-ei as vezes que forem necessárias o tempo que for preciso

Encontro em ti o que falta de mim.
Sem importar onde estou, perto de ti, sinto-me em casa.
Tenho este estranho desejo de ter-te a meu lado todo o tempo que me restar.
Quero acordar e ver-te.
Mesmo longe sentir-te, quero continuar a arrepiar-me quando me tocas.
Penso em nós muitas horas do dia, e não me importava nada, que por essa razão o dia tivesse mais horas.
Vou abraçar-te tempos sem fim quando te encontrar novamente.
Provavelmente sonho contigo sempre que adormeço mesmo tendo-te comigo.
Fazes-me feliz. Nunca imaginei que a felicidade pudesse ter tamanha proporção.
Espero por ti o tempo que for preciso…
Oiço-te sempre, até quando deixo de te ouvir porque me distraí com os teus lábios.
Devo lembrar-me de todas as vezes que já me abraçaste nesta vida. Porque não há mais abraços como os teus.
O mundo fica pequeno e cinzento quando estás distante. Eu fico cinzenta e minúscula quando não estás.
Quando apareces, o vento fica uma brisa, o sol queima menos e brilha mais, o barulho da cidade transforma-se na nossa banda sonora, o tempo voa e eu sorrio.
Reparei que quando seguras a minha mão eu não caio.
Gosto do teu lado negro mas encanta-me o teu lado feliz.
Cada vez que me beijas desequilibro-me porque o universo move-se naquele minuto tanto quanto o mar avança por ano.
Tudo isto está impresso naquilo que te digo quando me encosto ao teu ouvido…