sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Era uma vez o dia em que mataram o final feliz

A história do meu primeiro amor começou no quintal da minha  infância ao vê-lo jogar à bola e correr pela rua com o seu cabelo à tigela e olhos gigantes. Um dia por curiosidade, enquanto brincávamos brincadeiras de crianças, ele roubou-me o primeiro beijo quente, tremido e desajeitado que assaltou o coração. Qual Romeu e Julieta, destemidos, parvamente inocentes, o meu primeiro tudo, o primeiro  para sempre contra tudo e contra todos.
Pediu-me em casamento de joelhos no quarto dele, desenhou-me na parede, guardou o nosso coração e depois expulsou-me da vida dele.
O meu primeiro amor é confuso e não sabe o que quer... Anos mais tarde reapareceu, cobardemente sobre a forma de anónimo a dizer que se arrependeu e que nunca tinha esquecido o nosso amor, fez o meu coração voltar a bater e acreditar no "felizes para sempre" mas o meu primeiro amor voltou a ir embora com desculpas esfarrapadas e muita cobardia.
O meu primeiro amor arrancou-me o coração e deitou-o fora quando deixou de bater...


és um calhau gigante e a minha alma que agora anda perdida sussurra que te ama.



HAPPY VALENTINE

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Funeral de corações

Vesti a alma de negro, deitei o nosso amor numa cama de rosas, sobre o rio.
Vi-o partir, deixei-o à deriva e foi então que o meu coração deixou de bater.



Vamos mesmo ser pedras novamente?