domingo, maio 27, 2007

Warning...

(Não vai ser com certeza uma obra prima)

Agora, menti-te. Guardei teu, um postal vazio para poder preenchê-lo com tudo o que me apetecesse chamar-te.
...E guardei aquela metade, sabes?
Tentei derreter, não derreteu, tentei deitar fora não deu...
Achei desperdiçado todo o tempo gasto à tua janela, inúteis as vezes que entrei pela porta do teu quarto.
Calavam-me a inexperiência e a monstruosidade dos souvenirs na prateleira, nunca te passou pela cabeça que a existência deles pudesse magoar?
Eram o equivalente a ver o tempo escassear numa ampulheta e juntar-me a eles...

Querias um manual que me explicasse, ofereci-te uma vida a meu lado.
Querias uma amante, como se quer naquelas idades, dei-te o que era possível.
Querias verdade, fui-te sincera.


Bat your eyes girl, be otherworldly,
count your blessings, seduce a stranger
Whats so wrong with being happy?
Kudos to those who see through sickness (yeah)
Over and over and over and over and ooh


She woke in the morning
She knew that her life had passed her by
And she called out a warning,
"Dont ever let life pass you by!"

I suggest we learn to love
ourselves before its made illegal
When will we learn?
When will we change?
Nós mudámos não foi...
Just in time to see it all come down...
Those left standing will make millions
writing books on the way it should have been

When she woke in the morning,
she knew that her life had passed her by
And she called out a warning,
"Dont ever let life pass you by!"

Floating in this cosmic jacuzzi,
we are like frogs oblivious,
soon the water starting to boil,
no one flinches, we all float face down

She woke in the morning
She knew that her life had passed her by
And she called out a warning,
"Dont ever let life pass you by!"

Por referir lembranças:

- O esparguete queimado, no algarve.
- O baloiço, as estrelas e o court de ténis.
- A janela do teu quarto.
- As brincadeiras desde crianças.
- O primeiro beijo, dia três de Março ou Maio não foi? Se a memória não me atraiçoa.
- A escapadela pela janela da casa do aldeamento, vendo bem nós e as janelas as janelas e nós...
- Aquela rapariga, amiga da tua irmã que te estragou o teu fio, fiquei tão feliz quando vi a tua cara de zangado.
- O teu cabelo azul.
- A primeira vez.
- Aquela primeira noite em que saímos.
- Pão com chouriço às duas da manhã com a familia Adams.
- Gel nos meus chinelos.
- O passeio na praia.
- Uma vez em que saíste do chuveiro, e eu lá estava em que entra o meu tio de rompante, não sei como não me viu.
- O desenho que fizeste na parede.


Naquele concerto, dia 7 de Novembro, conheci o que viria a ser o meu novo namorado, vocês cruzaram-se os dois, tal como tu, estava com um amigo que se chamava Nuno. Que querias que falasse contigo? Porque não voltaste atrás?
É curioso alguém que me marcou tanto, que saiu da minha vida com tanta ênfase, regresse como anónimo.


Pedras no caminho, desta vez fomo-las nós, não concordas?

(Espero que não te sintas ofendido porque se sentires não posso fazer nada)

Tudo de bom para ti, anónimo =)