Palavras amargas em papel doce
Não eras só tu. Depois percebi tudo, acordei e vi o panorama geral.
Também era eu, que ali estava. Na ânsia, impotência, na neurose.
Na merda de uma neurose que não fazes ideia, não fazes ideia porque ainda estás a dormir.
Deixaste-me acordar sozinha?
Abri os olhos e soube que estavas no passado. Porque é que foste sozinho?
Talvez eu pudesse perder-me contigo. (Queria) Podíamos perder-nos os dois. Com toda a certeza seríamos felizes mas tu estás a dormir.
Acordei sozinha? Podíamos ter o mundo (Tu, a mim, bastavas-me)
Podíamos morrer e voltar à vida juntos mas tu não acordaste.
Acorda. A neurose não passa e transforma-se em sede de vingança.
Vou matar-te o passado. Olha-me e vê a parte de mim que quer matar esse bocado teu. Ouve-me e, por favor, entende que só não o faço porque és tu.
É crime, não se deve perturbar um sono tão profundo.
És doce, eu às vezes azedo. És completo, transbordas de ti, em ti. E eu vazia, preenches-me. Não sou certa. Não te escreverei declarações amorosas em postais foleiros. Jamais serei cor-de-rosa. Apenas quero que me queiras e, acima de tudo, quero ver-te sorrir.
Estou à tua espera, abre os olhos e sorri.
Abre os olhos e sorri,
antes que seja tarde.
Acorda, abre os olhos mais cedo,
antes que eu deixe de estar aqui.
Também era eu, que ali estava. Na ânsia, impotência, na neurose.
Na merda de uma neurose que não fazes ideia, não fazes ideia porque ainda estás a dormir.
Deixaste-me acordar sozinha?
Abri os olhos e soube que estavas no passado. Porque é que foste sozinho?
Talvez eu pudesse perder-me contigo. (Queria) Podíamos perder-nos os dois. Com toda a certeza seríamos felizes mas tu estás a dormir.
Acordei sozinha? Podíamos ter o mundo (Tu, a mim, bastavas-me)
Podíamos morrer e voltar à vida juntos mas tu não acordaste.
Acorda. A neurose não passa e transforma-se em sede de vingança.
Vou matar-te o passado. Olha-me e vê a parte de mim que quer matar esse bocado teu. Ouve-me e, por favor, entende que só não o faço porque és tu.
É crime, não se deve perturbar um sono tão profundo.
És doce, eu às vezes azedo. És completo, transbordas de ti, em ti. E eu vazia, preenches-me. Não sou certa. Não te escreverei declarações amorosas em postais foleiros. Jamais serei cor-de-rosa. Apenas quero que me queiras e, acima de tudo, quero ver-te sorrir.
Estou à tua espera, abre os olhos e sorri.
Abre os olhos e sorri,
antes que seja tarde.
Acorda, abre os olhos mais cedo,
antes que eu deixe de estar aqui.